COMUNICADO
A Escola Superior Agrária de Santarém é uma instituição de renome no nosso País na formação de técnicos nas áreas agrícola, industrial e pecuária ao longo de 120 anos completados em 2008. Desde sempre associada a tradições seculares e vivências próprias no meio único como é a região do Ribatejo, torna-se inevitável que os costumes na recepção e acolhimento dos novos alunos (praxes académicas) fossem indissociáveis das actividades onde estão inseridos os cursos leccionados em tão afamada instituição.
Neste ano lectivo 2008/2009, teve o Conselho Directivo da ESAS a decisão de contrariar todos os aspectos de tradição e praxe académica vigente na ESAS, proibindo qualquer actividade da Comissão de Praxe, entretanto dissolvida, como de alunos da Escola, levando à geral indignação da comunidade estudantil da ESAS. Os motivos que fundamentam a decisão não foram explicados.
Em reunião de alunos convocada pela Associação de Estudantes da ESAS no dia 26 de Outubro de 2008 e face a estes acontecimentos, ficou decidido por unanimidade dos presentes as seguintes considerações:
- O cumprimento da proibição da praxe académica na ESAS;
- A não participação da ESAS no Desfile Académico do Caloiro.
A Direcção da AEESAS
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1 comentário:
Em primeiro lugar quero sublinhar que apoio toda e qualquer decisão que, quer comissão de praxe, quer AEESAS, quer outros alunos da ESAS, tenham decidido tomar. E digo-o por entender que, quem convive no dia-a-dia com os caloiros e com os orgãos decisórios da ESAS estará em melhores condições para ajuizar o que se deve ou não fazer.
Penso, no entanto, que à semelhança do que fizeram aquando da sessão solene de abertura do ano lectivo, poderiam tornar mais visível o protesto.
Não indo ao desfile, pequeno será o impacto em termos de opinião pública. Por isso sugiro que, levem os caloiros que quizerem participar, vestindo-os de negro, em marcha silenciosa, envergando cartazes ou faixas com algo como: SOU CALOIRO E GOSTARIA DE SER PRAXADO; A TRADIÇÃO NA AGRÁRIA JÁ NÃO É O QUE ERA; e outros do mesmo estilo... Penso que o impacto na opinião pública seria outro!
Não entendam estas minhas palavras como uma crítica, mas sim como uma sugestão. Também aproveito para publicamente pedir desculpa aos envolvidos por, e apesar de ter sido convidado, não ter participado em nenhuma das reuniões; tal sucedeu pelos mais diversos motivos.
Que a chama charrua continue acesa.
Telmo Fontes
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